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domingo, 10 de julho de 2011

Dave Matthews Band - Funny the way it is

Trabalhador numa cantina, nascido na África do Sul, forma uma banda, faz digressões e ainda mais digressões, "licencia-se" ao tocar em bares na sua cidade adoptada de Charlottesville, Virginia em estádios que o deixem. Pelo caminho, temos uma camioneta esfarrapada, muita droga e uma base de fãs de universitários ainda a recuperar das suas primeiras ressacas para descobrir o som das suas vidas. E que som! Matthews mistura os ritmos do seu país com uma atitude de percussão à guitarra rítmica com muezzin, clássico moderno, funk, jazz e qualquer outra coisa que lhe ocorra e que lhe agrade. A sua banda multiracial e de várias gerações era o máximo da onda do jazz de Charlottesville, contudo foi Matthews e as suas canções que conseguiram realçar a genialidade das suas actuações. Adiciona-se instrumentos apropriados como o guitarrista Tim Reynolds e um álbum e o DMB torna-se num monte de sons competitivos guiados pela genial condução de Matthews. Two Step é tão irresistível como o filme clássico de 1965 Zobra the Greek. What Would You Say? é uma demonstração de quatro minutos, de quatro décadas de James Brown. Don`t Drink the Water chega ao auge com uma canção de loucura sublime compartilhado por Alanis Morissette. O perfil sempre em mudança fica bem a um homem, que tanto no palco ou fora dele eleva a cortesia sulista ao mais alto nível, tendo personalidades absurdas e diferentes. A tendência quase de camaleão fica-lhe bem, perdoando a sua voz quase como karaoke parecida com Peter Gabriel. A melhor canção de Matthews, Crash Into Me, é uma apresentação comovente. A letra explode com um fogo sexual honesto. "Levanta a saia", diz ele quase a resmungar, "e mostra-me ao mundo". Sem nenhuma surpresa, as mulheres amam-no. A razão da dinâmica constante de Matthews e as suas letras se tornarem em música para abrir cervejas em festas universitárias é um mistério. Ser acusado de ser enfadonho e considerado medíocre por críticos que pensam que o conceito de "todos os blues são iguais" é um sacrilégio. É verdade que as suas actuações derivam na técnica em vez da própria música, mas os milhões de fãs gritam tão forte como o fizeram para o álbum Four Way Street de Crosby, Stills, Nash & Young há 30 anos. Tal como eles, Matthews é significativo de qualidade. O problema é que o êxito veio numa altura em que esse trabalho se tornou a solo.

Funny the way it is

Not right or wrong

Somebody's broken heart

Becomes your favorite song

Funny the way it is

If you think about it

One kid walks 10 miles to school

Another's dropping out

2 comentários: